Dioclecius Ferraz, artista plástico nascido em Silvianópolis em 1990, construiu uma trajetória marcada pela busca constante de novas formas de expressão. Sua jornada artística começou na infância, com aulas de desenho no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira, onde seu talento natural encontrou um espaço para florescer. Desde então, Dioclecius tem explorado diversos caminhos, movido por influências que vão do realismo às formas abstratas, além de sua formação em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas, concluída em 2017. Atualmente, cursou Artes Visuais e realizou formações técnicas em fotografia e audiovisual, finalizados em 2024.

 

Seu trabalho combina diferentes linguagens e técnicas, incluindo pintura a óleo sobre tela, desenho a lápis, colagem, caneta hidrocor e nanquim, criando composições que dialogam com questões sociais, memórias e identidades. Essa mistura de materiais e significados é uma marca de sua produção, que busca evocar emoção e provocar reflexões críticas no público, despertando também o inconsciente.

Dioclecius tem se destacado em exposições como "Colagem dos Meus Sonhos" (Pouso Alegre, 2024), "Tramas Urbanas: A Harmonia e o Caos" (Belo Horizonte e Pouso Alegre, 2024) e "Outros Olhares" (Pouso Alegre, 2024). Além disso, está à frente de projetos que impactam diretamente a comunidade, como a oficina "Colagem da Minha História", voltada para idosos, e "Colagem e Literatura", realizada em Poços de Caldas. Sua conexão com a cultura popular também se revela em iniciativas como a criação de estandartes de Congada a partir de colagens.

 

Com uma visão artística que une técnica e sensibilidade, Dioclecius vê sua arte como uma forma de transformar vidas e despertar criatividade, tanto em quem observa quanto em quem participa de suas oficinas. Ele acredita na capacidade da arte de emocionar, gerar pensamento crítico e reconectar as pessoas com suas próprias histórias e potencialidades.