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RICARDO

GALVÃO

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Nascido em Pouso Alegre/MG, no ano de 1949, Ricardo Galvão foi arquiteto, pintor e desenhista e desenvolveu seu trabalho em sua cidade natal. Falecido em agosto de 2012, deixou um grande número de obras de suas diversas fases. 

Ricardo não tinha um padrão a ser seguido; autodidata, adorava expor seus quadros na Praça Senador José Bento, em Pouso Alegre.
Logo surgiu a Associação dos Artesãos, onde foi diretor e passou a expor suas obras junto com artesãos da cidade. Além dos quadros expostos na praça, começou a criar também estampas de camisetas com temas sobre a cidade. Galvão criava estampas em
cima de fotos antigas ou atuais e vendia como lembrança de Pouso Alegre na feirinha de sábado.

Casado com Maria Salete de Barros Cobra Lima, teve dois filhos. Estudou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo "Brás Cubas" em Mogi das Cruzes - SP de 1970 a 1975 onde de teve aulas com Cláudio Tozzi, Vera Hilce e Mauricio Nogueira Lima na cadeira de artes plásticas.

Durante o período de faculdade residiu na cidade de São Paulo onde realizou trabalhos de ilustração para a Editora Abril e Editora Três (Revista Planeta-direção do escritor Inácio Loyola Brandão) e cumpriu estágio em arquitetura junto ao escritório do arquiteto Ruy Otake.
Terminado o curso retornou a Pouso Alegre onde passou a desenvolver projetos de arquitetura e de artes plásticas.

Coordenou e participou, juntamente com o poeta e historiador Eduardo Toledo, da Primeira e Segunda Semana de Arte de Pouso Alegre.
Participou em 1979 e 1980 do Salão de Arte de Taubaté. No ano de 1983 teve participação na "Mostra de Arquitetura de Minas", promovida pelo IAB - Minas, exposta na galeria da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Entre 1983 e 1984 apresentou a série "Bananeiras" que teve interação com o projeto de dança com coreografia desenvolvida por Simone Miranda e Anselmo Butti, além da direção musical do maestro Roardo Bernardo, que utilizou na trilha sonora, músicas de Naná Vasconcelos. 


Durante o ano de 1985 desenvolveu a série "Emoções Interiores" a qual apresentou no saguão do Teatro Municipal de Pouso Alegre.

A partir de 1987 promoveu exposições individuais e participou de várias mostras coletivas:

▪️1988-Mostra individual -galeria do Banco Itaú.


▪️Mostra coletiva de inauguração da Casa de Cultura "Menotti Del Picchia"


▪️1990- Mostra individual da série "Resistência" composta de desenhos realizados a nanquim e aguada.


▪️1991- Expõe no VIII Salão de Belas Artes de Poços de Caldas-MG. Mostra no "Espaço Cultural de Cabo Frio" - RJ


▪️1992 - Expõe no espaço cultural do Banco do Brasil em Poços de Caldas.


▪️Entre 1995 e 1997 expõe com artistas de Pouso Alegre em Belo Horizonte na galeria do SESI-SENAI e no Palácio das Artes.


▪️Em 1998 participa da coletiva de artistas mineiros, promovida pela Secretária Estadual de Cultura na galeria do Ministério do Trabalho em Brasília.


▪️A partir de 2001  desenvolveu projetos gráficos para o CD "Frágil" de Dinho Caninana / Maurício Brandão e CD "Terra Brasilis" do grupo Terra Brasilis, além de ter participado de diversas mostras coletivas promovidas pela Secretária Municipal de Cultura.

 

Seu trabalho de desenho ou pintura sempre apresentou, elementos da paisagem mineira em especial da região sul mineira. Mesmo nos trabalhos desenvolvidos no período que morou em São Paulo notam-se as montanhas mineiras.


Ao voltar para Pouso Alegre seu trabalho voltou-se inteiramente para a paisagem do entorno de Pouso Alegre. Não como registro fotográfico, mas registro de sentimento que as paisagens produzem.


Desenvolveu uma série de pinturas em que resgatou cenas que as enchentes produziam na várzea do Rio Mandú antes da ocupação urbana. Série denominada "Área de Preservação Permanente".


Procurando usar uma palheta de cores vibrantes, dando vida ao entorno de Pouso Alegre, os trabalhos desta série sempre apresentavam gamas de azul e verde intensos.

Acreditava que arte figurativa tinha seu espaço na arte plástica contemporânea, mesmo que "parecesse” ser palavra de ordem o repudio à figuração e fuga ao suporte tradicional.


Como artista sempre esteve atento aos acontecimentos tristes e violentos, aos atos de corrupção, impunidade e pensava que a pintura não era para decorar apartamento, mas sim um instrumento de luta.


Artista engajado, sensível  aos acontecimentos políticos da época e preocupado com a reação apática da sociedade a tais acontecimentos, resolveu apresentar para a comissão de seleção do 1° Salão Pouso-Alegrense de Arte Contemporânea trabalhos somente nas cores derivadas do cinza como forma de protesto sem partir para a arte panfletária.

Apaixonado pela arte, Ricardo Galvão fez história não apenas na cidade de Pouso Alegre mas pelo Brasil afora com sua arte espontânea e sensível ao seu tempo; cada época uma fase diferente, encantadora e vibrante!

Confira mais obras do artista Ricardo Galvão:

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